Bolsonaro diz que define nesta semana extensão do auxílio emergencial

Por: Redação Jornal Visão

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje que o governo deverá resolver nesta semana detalhes sobre a extensão do auxílio emergencial e também de medidas referentes ao preço do diesel no país.

Segundo ele, o novo valor do auxílio foi definido durante reunião no último sábado. Porém, ele não revelou o número. Atualmente, o auxílio emergencial paga de R$ 150 a R$ 375 por mês as beneficiários.

“Se Deus quiser, nós resolveremos esta semana a extensão do auxílio emergencial, como devemos resolver também esta semana a questão do preço do diesel”, disse.

“Até digo para vocês, a questão do auxílio emergencial, que está batido o martelo no seu valor juntamente ao Paulo Guedes [ministro da Economia] e outros ministros no sábado, é um valor para dar dignidade a esses necessitados. O ideal é que todos tivessem seu ganha-pão, tivesse emprego, mas as consequências da pandemia agravaram essa questão e não somos insensíveis a esses mais necessitados”, completou.

Criado para amortecer os impactos econômicos da covid-19 sobre os mais vulneráveis, o auxílio emergencial vence em outubro. O ministro da Cidadania, João Roma, já havia adiantado, no final de setembro, que a possibilidade de prorrogar o benefício era discutida no governo. A equipe econômica, no entanto, é contra a extensão por se tratar de uma despesa extraordinária que fica fora da regra do teto de gastos.

A prorrogação do auxílio emergencial ocorre enquanto o governo tenta viabilizar o Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. A intenção inicial era que o novo programa entrasse em vigor logo após o encerramento do auxílio emergencial.
Diesel

No caso do preço do diesel, durante o último fim de semana três entidades nacionais de trabalhadores vinculados ao setor de transporte de cargas anunciaram que decidiram decretar estado de greve e que vão iniciar greve nacional a partir de 1º de novembro se o governo federal não atender reivindicações que remontam à paralisação dos caminhoneiros em 2018.

Ao dizer que resolveria a questão nesta semana, Bolsonaro não explicou o plano do Governo para tentar diminuir o preço.

Uma das principais queixas dos motoristas é justamente o custo do combustível, reajustado para cima seguidas vezes nos últimos meses pela Petrobras. O preço médio do diesel no país acumula alta de mais de 50% neste ano.


Fonte: UOL

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