“Estou bem melhor mãe”, diz sobrevivente do acidente em Minas Gerais aos familiares em Paulo Afonso.

Por: Tiago Santos

MINAS GERAIS – Em Paulo Afonso, familiares de Reginaldo Galdino da Silva, um dos sobreviventes do acidente, ontem, do ônibus que caiu de um viaduto em João Monlevade, região central de Minas, passaram por muita angústia porque assim como outros parentes das vítimas não tinham quaisquer informações sobre o estado delas. Eram notícias imprecisas.
A queda do ônibus deixou imediatamente 17 mortos, e de acordo com o Corpo de Bombeiros, mais de 27 hospitalizados, algumas em estado delicado.
O transporte seguia de Mata Grande –Alagoas, com destino a São Paulo.
Na manhã deste sábado 05, irmãos de Reginaldo, que viajara para fazer exames e posteriormente trabalhar, conversaram com o repórter Tiago Santos, da Rádio Delmiro:


“Nós entramos em contato com a moça [funcionária da empresa de ônibus] nos identificamos como sendo familiares de uma das vítimas, e ela desligou o telefone. Ele [Reginaldo] está hospitalizado, tirou o baço às pressas e está esperando para fazer um raio X; ele se comunicou com a gente por vídeo chamada. O médico disse que ele não corre mais risco de morte, mas talvez precise fazer outra cirurgia.”
De acordo com Tiago, as informações extraoficiais são de que há mais vítimas de Paulo Afonso.
“Nós só soubemos o real estado dele hoje, na parte da manhã, foi muito angustiante; inclusive a moça que o acompanha – que os médicos colocaram ela para reconhecer os acidentados e os mortos-, me perguntou se eu conhecia familiares de vítimas de Água Branca e outras regiões porque são muitas pessoas lá”, disse Cristiane, irmã de Reginaldo.
O veículo não tinha autorização da ANTT para circular, já havia sido multada. “Nós estamos nos organizando para viajarmos à Minas Gerais, porque a moça que está cuidando dele vai precisar viajar e ele não pode ficar lá sozinho, assim como outras vítimas”, acrescentou uma das irmãs.
As prefeituras de Paulo Afonso e de Água Branca disponibilizarão transportes para que os familiares possam viajar. “É um grande alívio porque a empresa até agora não demonstra que vai arcar com nada, que não vai nos dar assistência nenhuma, fizeram foi desligar o telefone”.
“Meu irmão foi muito forte, o médico disse.”

Reportagem Tiago Santos

Texto: Ivone Lima / Painel

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