Funcionários dos Correios entram em greve em todo o Brasil! Unidade em Paulo Afonso terá 30% do efetivo funcionando durante paralização.

Por: Tiago Santos

Os funcionários dos Correios, por meio da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect) entraram em greve às 22h desta segunda-feira (17) em todo o Brasil.

Segundo a federação, cerca de 100 mil funcionários aderiram à paralisação da categoria. Além de alegar falta de medidas de proteção contra contaminação de funcionários durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), a categoria afirma que cláusulas de um acordo coletivo que funcionaria até 2021 foram quebradas pela empresa.

Entre as regras quebradas está o pagamento de adicional de risco e de vale alimentação. A possível privatização da empresa também é outro motivo apontado pela federação para a paralisação das atividades.

Em nota, a empresa afirmou que resguarda os vencimentos dos pagamentos e propõe ajustes de benefícios previstos na CLT. “A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida”, alegou.

Os Correios afirmaram que têm um Plano de Continuidade de Negócios para garantir atendimento à população.


(Unidade de Tratamento de Paulo Afonso)

Paulo Afonso

Em entrevista concedida ao repórter Tiago Santos para a rádio Delmiro Fm, Joselito Gomes  (Delegado Sindical dos Correios Unidade Paulo Afonso), disse que 30% dos funcionários seguirá trabalhando para não prejudicar os serviços considerado essenciais como remédios etc.

’’Toda paralização quando atinge um determinado percentual, não tem como escoar toda a carga… Iremos procurar manter o serviço da melhor forma possível, o serviço externo sofrerá redução, pedimos compressão da população, estaremos com 30% dos funcionários trabalhando para não prejudicar os serviços considerado essenciais como remédios entre outros… Ficará alguns funcionários para atendimento interno e quem puder, pode ir até a unidade dos correios com sua identificação retirar o seu produto’’, disse.

‘’Não é a nossa intenção prejudicar a população, até porque a população é a nossa aliada, e somos bem tratados quando passamos pelas ruas…. esperamos um diálogo para que possamos retornar nossas atividades o mais rápido possível’’, finalizou.

A paralisação pode afetar a entrega de correspondências, encomendas e faturas.

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