Urgente: Cabo de Contenção das Baronesas Rompe e Prejuízo já é Eminente; Material utilizado não era adequado.
O Cabo de Contenção que deveria ser o suporte para impedir a longo prazo o avanço das baronesas na orla do balneário prainha não resistiu a força das plantas aquáticas e acabou se rompendo na manhã de hoje.
O que chama atenção alem da quantidade dessas plantas é o material de contenção pois o cabo, que segundo especialistas deveria ser de “aço’’, por tanto, ”mais resistente” , foi instalado um cabo em alumínio usado em rede elétrica.
Com o rompimento, as baronesas já avançam a orla do balneário, causando prejuízos, para os cofres públicos, comerciantes, barraqueiros, banhistas e turistas.
Equipes da secretaria do meio ambiente estiveram no local, avaliando a situação, um inquérito, alem de uma força tarefa deverá ser acionada para investigar as causas e custos realizados por órgãos responsáveis pela manutenção e limpeza do balneário.
Outros questionamentos partem de ribeirinhos e proprietários de chácaras que estão às margens do Rio São Francisco, pois os prejuízos causados pela invasão das baronesas já atingem também os piscicultores, pescadores e aqueles que dependem da pesca para sua sobrevivência.
No ano passado as plantas aquáticas invadiram o lago PA4 causando um enorme prejuízo e impacto ambiental no município.
Assim como o pato-mergulhador, que indicam aguas limpas e transparentes, sendo um bom indicador de poluição nos rios.
As baronesas também são indicadores de poluição, elas são plantas aquáticas que proliferam ao sinal da poluição proveniente do despejo de esgoto nos rios.
Mas não pense que ela é uma planta ruim que estraga o rio, pelo contrário, apesar delas aparecerem ao sinal de poluição, as baronesas são espécies de filtros que se alimentam dos dejetos. O problema é que, quando a baronesa morre, tudo o que a planta absorveu e que ainda não foi jogado fora do manancial vai ser devolvido para a água do rio. É preciso retirar as baronesas e dar outras providências no despejo do esgoto das cidades.
Texto/Fotos: Tiago Santos